Como funciona o nosso sistema imunitário?
Quando o nosso sistema imunitário funciona, a febre e a inflamação são os sinais mais evidentes de que este está preparado para lutar e dar uma rápida resposta a doenças e casos a solucionar.
Uma operação muito realizada, é a da garganta para remover as amígdalas, porque estas, adoecem primeiro. O que quer dizer que o sistema imunitário está pronto para a doença. Isto acontece por serem reguladores endócrinos, para dar o sinal de que o corpo está a inflamar.
Ao eliminar um órgão, os sintomas movem-se para outro, porque não foi tratada a verdadeira causa do problema.
Como estimular o sistema para uma imunidade guerreira?
Deixando a febre atuar. O corpo aumenta a temperatura porque numa temperatura elevada os vírus e as bactérias não se conseguem reproduzir, multiplicar ou alojar no corpo do hospedeiro. Não conseguindo permanecer por ficarem desconfortáveis, diminui a inflamação.
Não diminuindo a febre com anti-inflamatórios e, ao deixar que o corpo aumente a sua temperatura, é dado espaço ao sistema imunitário para atuar.
Ao deixar a febre subir, deixamos, também, que a resposta natural do corpo se desenvolva e expulse os organismos estranhos e inflamatórios. Esta resposta deverá sempre ser incentivada quer nos adultos e principalmente nas crianças.
Ao iniciarmos medicação para diminuir a febre nas crianças, não é dada hipótese do organismo praticar o seu mecanismo de defesa para combater as doenças. Ao longo dos anos esse mecanismo diminui, podendo mesmo deixar-se vencer pela doença.
Não deve ser feita, também, uma profilaxia preventiva, por exemplo, numa ida ao dentista ou à toma de vacinação. Esta reduzirá o efeito pretendido quer dos tratamentos, quer nos anticorpos das vacinas.
Quando promovida esta resposta natural do sistema imunitário as doenças serão cada vez mais ligeiras na sua apresentação ao sistema imunitário.
Devem, ainda, promover hábitos de vida saudáveis como, sonos reparadores, alimentação saudável, atividade física, banhos gelados, jejum, respiração consciente e até uma limpeza com medicação homeopática para fazer um reset ao nosso organismo de toda a medicação a que tem sido exposto.
Também reduzindo os agentes inflamatórios, como o álcool, o glúten, o açúcar, poluição exterior e interior, isto é, na nossa casa, ambientadores, produtos de limpeza, stress, ansiedade, entre outros.
Tudo isto poderá ajudar a reduzir a inflamação do nosso organismo e resgatar a resposta inflamatória correta.
O importante é reduzir a sobrecarga tóxica para que o corpo pare de viver em inflamação; e para que inflamar se torne um mecanismo guerreiro de combate aos vírus e bactérias. Um sistema cansado perde a sua força de guerreiro.
Porque acontecem as convulsões?
As convulsões acontecem pela alteração brusca da temperatura do corpo: de baixa temperatura para alta ou de muito alta para baixa. Normalmente acontecem pela utilização de antipiréticos, que obrigam, de forma artificial, a diminuição brusca da temperatura ou da febre, ou por banhos frios. Devendo, ambos, ser evitados.
Um dos antipiréticos mais utilizados em Portugal é o paracetamol, administrado muitas vezes de forma leviana, sendo que a sua utilização promove a hepatotoxicidade, de tal forma perigoso para o fígado.
No entanto, será de ter em atenção que, crianças com tendências convulsivas terão sempre esse comportamento face às subidas da temperatura do corpo, até que a sua tendência convulsiva seja tratada, na origem.
O que é a inflamação?
Existem vários tipos de inflamações. Por exemplo, as picadas de inseto, causam inchaço na pele, comichão. Neste caso quer dizer que o nosso sistema está a atuar e a absorver as células danificadas.
Nas inflamações, os glóbulos brancos de tipo t-cells, identificam os padrões das células atacantes, criando uma proteína fixante para as neutralizar. Ao parar esta resposta imunitária, esta capacidade, com medicação, a resposta natural não será tão eficaz, deixando ao longo dos anos de neutralizar estes atacantes.
As inflamações surgem por parte do organismo para o proteger de uma determinada doença. Esta é uma resposta do nosso sistema imunitário, quando está a funcionar eficazmente, não devendo ser anulada e suprimida.
Podemos usar tratamentos naturais para baixar a febre?
Os tratamentos naturais ou tratamentos químicos têm efeitos farmacológicos no organismo. Neste sentido, não deverão ser utilizados para ajudar a baixar a febre, mas sim, apoiar e ajudar o organismo no processo de eliminação dos agressores e não na paragem da resposta natural do sistema imunitário.
Existem por exemplo os óleos essenciais antibacterianos e antivirais, que ajudam a expulsar vírus e bactérias não essenciais ao organismo, depois de acontecer a resposta natural do organismo, do sistema imunitário.
O corpo deve aprender a defender-se sem ajuda?
Deve ser dada hipótese ao corpo e ao sistema imunitário para aprender a defender-se. Isto só será possível se, no seu processo natural, a febre e outros mecanismos de defesa se desenvolverem, dando origem a uma imunidade guerreira.
Caso isso não aconteça, ao longo dos anos, a resposta natural retrai-se, não se desenvolve e o sistema imunitário deixa de ser eficaz.
Como o caso das doenças autoimunes, aliadas muitas vezes a predisposições genéticas e emocionais, podem surgir de uma medicação excessiva, que até certo ponto baralhou ou suprimiu o sistema imunitário. Este passa a atacar um determinado padrão de células saudáveis, em vários pontos do organismo.
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