Comportamentos alterados e agressivos para si mesmo, para os irmãos, pais, na escola, jogar-se para o chão, bater em si mesmo, bater com a cabeça na parede, atirar coisas ao chão, birras em pleno supermercado…
Não podes ir a um restaurante e comer uma refeição sem que o teu filho não faça uma birra e o tenhas que “entreter” com um ecrã.
Nós mães muitas vezes sentimo-nos muito envergonhadas e, com algum medo, por estes comportamentos.
Todos estes comportamentos são um sinal a ter atenção no que diz respeito à saúde das nossas crianças.
Será que estes comportamentos são normais, será que é mesmo assim, será que é personalidade ou uma questão de saúde?
O comportamento dos nossos filhos ajudam-te a perceber se existe alguma coisa que tem necessidade de ser resolvida, antes que ele fique doente.
Porque surgem estes comportamentos?
Até a um ano de idade, a criança ainda não se sente um indivíduo, acha que é uma parte da sua mãe, uma continuação da mãe, por assim dizer.
Dos um ano até aos dois anos, a criança já se sente indivíduo, mas de uma forma fusional, em que existe uma partilha do campo gravitacional da criança e da mãe, partilham de pensamentos não falados, mas acriança continua a querer estar sempre perto da mãe.
A partir dos dois anos a criança começa a impor-se e a tentar fazer-se valer para que tenham em conta a sua própria vontade. Deixa de querer andar atrás da mãe.
Nesta fase é uma fase de experiência em que acriança vai tentar de tudo, para perceber o que funciona, para se fazer valer. Para fazer valer a sua vontade. E as formas que funcionarem são as que vai pôr cada vez mais em prática. Vão aprender qual é o vocabulário que pode usar para fazer valer a sua vontade.
Se a mãe ou o pai lhes dão o que querem quando no supermercado se atiram para o chão, então será assim que ela vai atuar sempre que se quer fazer valer.
Ainda assim é normal alguma irritabilidade…
A irritabilidade vem quando não fazemos o que a criança quer e ela fica frustrada.
Aqui os níveis de cortisol aumentam bastante. Se isto acontece frequentemente nos adultos, que deveria ter ferramentas de gestão emocional e, ainda assim, deixa de controlar os seus pensamentos, a sua respiração, o timbre da voz e reage com gritos e raiva, então imaginem uma criança que está neste mundo há dois anos!
A criança e totalmente comandada pelas suas hormonas e pela sua própria química corporal. A partir daí o seu comportamento já não está nos eu controlo mental, já está no físico, no stress, na tensão, na ansiedade.
A partir daqui á passámos o limite do controlo e, nós pais, temos que tratar da situação da forma mais amorosa que conseguimos e ajudar a criança a atingir um equilíbrio e alguma calma.
Atenção que nestas situações, estejas onde estiveres, não vai parar o processo dizendo ao teu filhos coisas do género “estamos na rua, pára de chorar, toda a gente a ver…”, porque isto apenas vai piorar e a criança vai continuar em stress.
E é claro que vão olhar, vais sentir vergonha, mas lembra-te que muitas vezes essas pessoas estão mesmo é a olhar para ti com compaixão e não a julgar-te. Seguir em frente é o caminho.
Quando é que estes comportamentos deixam de ser normais?
Devemos estar atentos quando estes comportamentos deixam e ser pontuais e começam a ser a toda a hora e em todo o lado e a envolver muita violência e destruição.
Quer isto dizer que todos os dias o teu filho faz uma birra de se atirar para o chão, de se bater, de bater em ti, por tudo e por nada, esteja ele onde estiver.
Quer isto dizer que o stress, a tensão acumulada já é tanta que a necessidade de a fazer desaparecer vai acontecer em qualquer lugar.
A criança começa a viver com stress acumulado, em tensão, sendo já um problema de saúde grave.
Nós, mães, normalmente prestamos muita atenção aos fatores físicos, respiratórios, intestinais, etc. Mas estes fatores psicológicos são bem mais graves e bem mais difíceis de tratar e merecem muita atenção.
Estes sinais de irritação revelam que a criança irá ficar doente no futuro.
As emoções não são apenas um problema de saúde mental, são processos bioquímicos, que acontecem no corpo, e quando existe este aumento dos stress, da ansiedade, não vai deixar que os órgãos funcionem corretamente. Estes deixam de estar funcionais.
Se estas questões persistem no tempo, há que lidar rapidamente para que o teu filho não venha a revelar graves problemas de saúde no futuro.
No programa Imunidade Guerreira, são ensinados todos os passos necessários para esta cura. Não são apenas tratamentos para as tosses, febres e gripes. Porque a tua criança não precisa apenas de tratar a tosse. Ela é um organismo inteiro e funcional que necessita e merece ser tratado de forma completa.
Ao seguir todos os seis passos do programa vais perceber que o stress baixa, a ansiedade diminui, a violência dissipa-se e vais aprender a lidar com as alturas de tensão muito melhor e transmitir aos teus filhos segurança.
Isto porque, no programa Imunidade Guerreira, é contemplado o conjunto mãe-filho e não apenas a criança ou apenas a mãe para tratar da criança.
Devemos preocupar-nos com estes comportamentos?
Devemos e muito. Porque enquanto a doença está no plano físico ainda não está muito entranhada, quando chega ao plano mental o estágio da doença é muito mais profundo e complexo.
Num primeiro passo, é trazer a criança para um nível físico, e depois tratar a partir daí. Isto é um dos passos do programa Imunidade Guerreira.
Como podemos ajudar a criança a libertar a sua tensão?
O cortisol da criança é necessário ser libertado.
O normal será o teu filho todos os dias ter um período de choro e, pelo menos, uma vez por semana uma grande birra. E quando digo grande é mesmo grande, com alguma violência, sem se magoar ou magoar os outros, claro.
E isto deve acontecer em casa, que é o seu lugar seguro. Nas primeiras vezes será muito intenso, mas irá diminuir com o tempo. E se for permitido à criança fazer essa, chamemos, limpeza o teu filho estará a chegar a um nível de saúde muito melhor.
Com os passos do programa Imunidade Guerreira, não só ajudas o teu filho a lidar com o cortisol, como ainda o trazes para um nível de saúde ótimo.
A saúde emocional
Um dos seis passos do Imunidade Guerreira é a saúde emocional, aqui tu aprendes ferramentas para que possas tu própria dar aos teus filhos o exemplo de uma regulação emocional saudável.
Isto porque o exemplo começa em ti e os teus filhos seguem comportamento, seguem exemplos e não o que tu lhes dizes.
Dizer a um adulto alterado, estás stressado precisas acalmar, acalma-o? Nunca, não é. Ainda o enfurece mais. Imagina o que dizemos às nossas crianças: Não podes chorar, tens que te acalmar, olha toda a gente a olhar para ti, pára, não chores… pois é, não resulta. E não resulta nem para ele nem para ninguém.
Como é que se aprende uma regulação emocional?
A regulação emocional aprende-se pela observação para depois copiar comportamentos.
Vais proporcionar a regulação emocional aos teus filhos, mostrando comportamentos, em alturas desafiantes, para que eles os possam reproduzir quando essas mesmas situações desafiantes lhes são apresentadas.
No Imunidade Guerreira, partimos da regulação da mãe para a regulação dos filhos e, assim, eles aprendem de ti o que fazer que ficam nervosos, com raiva, stressados…destes sentimentos, emoções e tensões.