Decides, enquanto mãe, tratar o teu filho naturalmente. Adotas os tratamentos naturais, vês resultados rapidamente e, mesmo assim, a tua família, principalmente o marido, não apoiam e, muitas vezes, criticam.
A família não acredita, não aceita, não coopera, insistem para ir ao hospital, para dar medicação comum, criticam… e tu, no meio de todo este processo, sentes-te sozinha.
Mesmo assim avanças! Mesmo assim, aplicas a terapêutica! Mesmo assim, tu vais em frente, para que possas sentir o teu filho saudável.
Deixa-me dizer-te que esta queixa é muito recorrente e habitual, em todas as mães que comigo fazem o curso Imunidade Guerreira, ou que têm consultas comigo.
Porque é que estas situações acontecem?
Ao tomares a decisão de tratares o teu filho de forma natural, conversaste com pessoas, investigaste, recolheste informação, viste resultados, ouviste testemunhos, moldaste a tua mente, fizeste todo um percurso sozinha. O teu percurso!
Quando apresentas a tua decisão, de tratares naturalmente o teu filho, és apenas tu a falar. Eles não tiveram acesso à informação que tu tiveste, ao conhecimento que tu tiveste, eles não viram resultados, não ouviram testemunhos.
São como que apanhados de surpresa!
Quando uma mãe inicia os tratamentos naturais com o seu filho, a tendência será querer tratar toda a família naturalmente. Surgem novamente as desconfianças. Vamos mudar porquê, até agora resulta! Pensam eles, porque afinal se a doença retorna é porque não está a resultar.
Acontece muitas vezes as crianças ficarem sobre a supervisão das pessoas que não estão convictas dessa mudança, seja o pai ou outro familiar, mas ao deixares tudo explicado com a medicação, elas vão dar, porque não vão assumir a responsabilidade de não dar, e vão ver os resultados. Será também uma forma de recolher apoio.
Quais os erros cometidos para esta falta de apoio?
- Deitar a bomba: vou parar de fazer tratamentos convencionais e optar por tratamentos naturais – aqui a tua família é completamente apanhada de surpresa. A tua família precisa do teu apoio para esse processo de aprendizagem e descoberta, como tu também precisaste. A tua família precisa de tempo para se relacionar com essa mudança.
- Achares que precisas que todos concordem contigo para começar o tratamento: O que tu precisas apenas é de começar, mais nada. Geralmente é a mãe que administra os tratamentos ao filho doente e, muitas vezes, se não disseres nada, ninguém saberá que tipo de tratamento estás a fazer. Por isso, e não querendo dizer que escondas a terapêutica, nada disso, apenas salientar que não existe necessidade de ter a concordância de toda a gente, para tratares o teu filho. Vais dando os teus pequenos passos, ao mesmo tempo, envolves as pessoas à tua volta, nas tuas vitórias, nas tuas descobertas, da forma que é confortável para elas, serem envolvidas nesse processo, sem forçar ou criticar.
- Reagir quando és criticada ou não aceitam a tua decisão: Não precisas de reagir, de te defender, sequer. Aceitas a sua opinião, ensinando-a que aceitar opiniões é necessário, ao mesmo tempo que lhe mostras resultados. Podes, por exemplo, dizer, “enquanto eu estiver a ter resultados vou manter este tratamento”, sem ofender, dizer com muito carinho e acolhimento.
Pode não ser a melhor frase, mas ninguém tem que passar o seu tempo a explicar porque faz assim ou assado. Até porque no início, tu mesma, podes ainda não ter os argumentos sólidos para confrontar a pessoa que te crítica. E na realidade nem tens que a criticar, apenas mostrar resultados. É uma discussão sem sentido.
Podes sim blindar-te desses julgamentos, dessas críticas, e continuares com as tuas convicções.
Como lidar com estas situações?
- Dizer honestamente ás pessoas que é uma questão de opinião: elas têm a delas e tu a tua. Isto porque, elas não são obrigadas a concordar contigo, e tu não és obrigada a concordar com a delas. E está tudo bem!
- Explicar os passos que deste, o que investigaste e que decidiste que é o melhor para ti e para o teu filho. Não quer dizer que seja o melhor para eles, ou para toda a gente, e que tenham que ficar convencidos, mas naquele momento, é o melhor para ti, e tu decidiste assim.
- Por fim, tu tens que te sentir segura na tua decisão. Ao sentires segurança, transmites segurança, tu fazes bem e tens bons resultados. A segurança vem de dentro, vem de ti. E essa segurança vem da cultura, cultura sobre saúde.
E o que vem a ser isto cultura sobre saúde?
A medicina trata as doenças, a cultura sobre a saúde é outro nível!
Cultura sobre a saúde vem dos conteúdos que tu consomes, da informação que procuras, da investigação que fazes, quer através dos meus conteúdos, do Instagram e do Facebook, quer através dos cursos, como o curso Imunidade Guerreira.
Tudo isto, te dá o conhecimento e informação, necessários, para quando falares sobre as tuas decisões e as colocares em prática, colocares com segurança, vinda de ti, vinda de dentro.
Quando ouvires os argumentos das outras pessoas, tu consegues perceber que todos eles partem da sua ignorâncias e insegurança sobre o assunto. Não sabem sobre a saúde, têm muito pouco conhecimento sobre doenças e muita falta de informação.
E tu, talvez, já estiveste no seu lugar. Daí a importância de as ajudares a fazer este percurso para que se tornem seguras como tu, e muito menos críticas, julgadoras e desconfiadas.
Partes de um lugar de segurança, em que a tua caminhada é em frente, agarrada às tuas convicções e a caminho de excelentes resultados, para a tua saúde, a saúde do teu filho e, mais à frente, da própria família.
E, nesta caminhada, onde podes sentir apoio?
É claro que caminhar sozinha, custa muito mais, e ninguém deseja isso.
Por isso, enquanto a tua família dá os seus próprios passinhos, tu podes procurar apoio.
Podes procurar apoio nas comunidades de mães, que estão em sintonia com as tuas convicções.
Uma comunidade maravilhosa, é a comunidade do Curso Imunidade Guerreira, em que todas caminham na mesma direção. Em direção a uma saúde e uma imunidade guerreira, para as suas crianças.
Vais sentir-te apoiada, nutrida, acolhida e acarinhada. Onde podes partilhar os teus progressos, onde podes colocar dúvidas, que são respondidas de forma empática, porque todas passam pelo mesmo.
Uma rede de comunidade com apoio vitaminado, para seguires em frente.
Ao mesmo tempo, como conseguir o apoio do marido, ou da família mais próxima?
É, claro que não vamos desistir de ter o apoio familiar, se ele for mesmo importante para a nossa caminhada.
Trazer estas pessoas para uma consciência mais natural, quando dizemos que vamos mudar a alimentação, ou que vamos administrar homeopatia, e nos confrontam com a sua zona de conforto, não vamos criticar, nem julgar. Estaríamos a cair na mesma atitude que têm connosco e qua queremos tanto que seja diferente.
Enquanto mãe, mulher, filha, seja o que for, queremos ser inspiradoras.
E qual a melhor forma de inspirar?
- Responder sempre a estes argumentos, com muito amor, consideração e honestidade.
- Podes ainda, ir dando pequenas ajudas naturais, às pessoas à tua volta. E atenção, isto deve ser feito de forma, também, natural, nada de forçar.
E vai existir um dia em que tu conseguiste ajudar alguém com uma diarreia, essa pessoa viu resultados, vai ficar menos insegura. Outra altura conseguiste tratar uma dor de cabeça que não passava, acontece menos insegurança. Seja por medicação ou por algumas dicas.
Quando tu fazes diferente, as pessoas tendem a pensar que se tu achas que o diferente do que eu faço é melhor então o que eu faço é mau! Sentem-se atacadas e ofendidas. Fiz-me entender?
Assim por diante, as pessoas, de forma amorosa, vão ficando mais próximas das tuas convicções, percebem que és genuína, que estás mesmo do lado da saúde, e não estás a ser alternativa, ou apenas a querer experimentar coisas diferentes.
E em relação ao marido?
Aqui a conversa terá que ser entre os dois, franca e honeste, para perceberem se querem os dois o mesmo. No caso de quererem o mesmo, devem definir um caminho para chegar ao vosso objetivo.
Muitas vezes os maridos precisam da experiência dos tratamentos naturais, do conhecimento, e não sabem como o obter ou como procurar. Tu tens esse papel de inspiradora.
Mostra e ajuda a chegar até ao conhecimento, até à informação, até à experiência para que possam os dois caminhar na mesma direção.
E esta informação pode ser dada em pedacinhos, em pequeninos passos, para não forçar, assustar ou a pessoa se sentir julgada. Prepara bem o que vais, gradualmente falar, informar, um minuto, dois minutos, e ao fim de alguns meses a pessoa já está muito mais familiarizada, muito mais segura.
O que tu transmites é real, faz parte da saúde, contribui para o bem-estar, e todos queremos ter saúde e estar bem.
Vale sempre a pena começar, mesmo sem apoio inicial, para dares a ti própria e ao teu filho esta experiência. O apoio aparece quando tu não desistes da tua caminhada, da tua decisão e a colocas em prática, com segurança. Mudas paradigmas e mostras a maravilha que são os tratamentos naturais, o fortalecimento da imunidade das tuas crianças e da tua família.
Todos precisam de passar pela experiência, pela cura efetiva do teu filho. E, assim, tu serás dona desse teu caminho, do caminho que tu escolheste, dos teus resultados, da responsabilidade que escolheste. Enquanto que os julgamentos irão desaparecer por si só.
Acredita!