O meu caso pessoal
Enquanto criança, penei muito a sério com a minha saúde.
Tudo quanto eram as “ites”, amigdalites, laringites, faringites, rinites, e antibióticos atrás de antibióticos até que aos 6 anos fui operada, retiraram-me as amígdalas e adenoides, que são modeladores imunitários muito importantes. Mas já lá iam…
A partir daqui fui sentido a minha imunidade em decadência! E o seu resultado sente-se até aos dias de hoje, mas houve uma altura em que foi particularmente difícil.
Continuei com várias inflamações locais, novamente as “ites”, laringites, faringites, rinites, alergias várias, inflamações muito duráveis, intensas e limitadoras.
Também a dermatite tópica, me deixava incapacitada, muitos dias não ia à escola. Não era só mal estar, os inchaços, as dores, como também era uma questão social, um estigma, um grande mal estar, pois tinha vergonha e a certeza que não me ia livrar de mais uma doença. Cada crise era pior que a anterior, mesmo com tratamentos e pomadas…
As enxaquecas, a partir dos 4 anos, eram, também, incapacitantes, intensas. As insónias, a ansiedade, grandes dificuldades em dormir, nervosismo, eram constantes e com tão pouca idade. A minha cabeça não parava, a ruminação de pensamentos era constante. de noite recordava o dia todo e todas as situações.
Aos 14 anos comecei a ter pânico, grandes ataques de pânico, calores, quase caía para o lado. Havia alturas em que tinha medo de participar nas ações normais da vida, certos desafios, determinadas situações e realidades, porque sabia que ia ter essas manifestações de pânico.
E porque procurei na respiração um recurso para ser saudável?
Porque foi aqui que percebi que a respiração era uma ferramenta muito importante para o nosso corpo. Que me daria conforto para aceitar a ansiedade e lidar com ela de forma mais saudável.
Descobri isso quando comecei a praticar yoga, aos 19 anos, e a estudar para me tornar instrutora de yoga. Nesta altura comecei a praticar muito a respiração e a meditação.
A minha capacidade respiratória nunca foi muita nem muito boa, como continuei a ter uma tendência inflamatória e alérgica, com o passar do tempo foi ficando cada vez mais grave.
Vivia numa cidade pequena e quando terminei a faculdade fui para Lisboa trabalhar. Pela poluição, pois vivia no centro de Lisboa, pela exigência do trabalho e não estar feliz com o que fazia, ia ficando cada vez mais inflamada.
Tomava antibiótico durante 15 dias e daí a uma semana lá ficava doente novamente, mais antibiótico… Deve ter passado uns 4 meses seguidos, com bombas e medicamentos a acompanhar.
Quando entrei neste padrão comecei a sentir um cansaço muito grande. Para subir a rua onde trabalhava abrandava e parava. Estava muito deprimida, chorava e não sabia mais o que fazer em relação à minha saúde. Precisava ter o controle, gerir e cuidar da minha saúde corretamente.
O que fazer, nestas alturas, em que parece que nada corre bem e é sempre a decair?
A medicação tem efeitos secundários imediatos, mas também, a longo prazo. E esses são, por vezes, os mais graves: degenerações celulares, falta de oxigenação celular que acabam por provocar doenças degenerativas e neurodegenerativas, ataques à imunidade natural dando origem a respostas autoimunes, como são as alergias, por exemplo. Podendo, depois, entrar numa resposta autoimune mais grave.
A toxicidade celular que se vai acumulando nas nossas células é uma das razões para o cancro, para os vários problemas do desenvolvimento infantil, e para tantas outras como a falta de memória.
É claro que com o decair, fui diagnosticada com uma tireoidite de hashimoto, uma doença autoimune crónica.
Recomendaram-me muita medicação, que me deixava anestesiada e a bater no fundo.
Tomava o pequeno almoço mais 4/5 comprimidos seguidos e pensava, constantemente, que iria ser completamente dependente daquela medicação. Sou vítima de uma realidade que não escolhi!
Nunca me vou sentir bem, porque com medicação podemos não nos sentir mal, mas também não nos sentimos mesmo bem, porque a medicação é como um penso rápido, mas o problema continua ali.
Cheguei à Homeopatia por um feliz acaso e por uma grande necessidade
No tempo certo, uma amiga falou-me, por acaso, sobre homeopatia. Decidi fazer uma consulta e iniciei o meu primeiro tratamento, muito descrente pelo que tinha lido na internet, mas tentei na mesma.
Fiz o tratamento até ao fim, mas sempre com a vontade de entender como é que esta história da minha saúde se degradou desta forma, no sentido de reescrevê-la e resgatar a propriedade sobre ela.
Tinha alguns conhecimentos sobre tratamentos naturais, mais precisamente sobre a medicina ayurvédica, a mais ligada ao Yoga, que é uma medicina muito completa e que usa a prática de Yoga nas massagens, tudo em conjunto, tendo várias vertentes.
A partir daí não parei mais…
Fui estudando outras áreas em várias escolas, porque o interesse por esta questão de ser possível modelar a nossa imunidade e ter um nível de saúde superior, era-me muito próximo e importante.
Fiz vários cursos, estudei outras terapias naturais, como o Herbalismo, a Aromaterapia clínica, a Terapia sacro-craniana, Psicologia e desenvolvimento infantil, Autismo, Terapia de CBD, TFT e tantos outros tratamentos naturais, como a Homeopatia, que é o ouro e a prata do meu trabalho.
A grande necessidade de estudar a fundo a Homeopatia, surgiu porque a minha homeopata saiu do ativo, eu era atendida por favor. Depois experimentei outros homeopatas e não me dei ou senti bem. Parecia que não me ouviam e viam, até mesmo que não faziam a investigação mais adequada.
Daí até estudar Homeopatia com um dos professores mais antigos que ainda está vivo, que é o professor George Vithoulkas, da homeopatia clássica, que realmente é uma escola da vida, foi um passo.
O que se aprende com a Homeopatia é uma escola da vida, aprende-se muito, uma aprendizagem muito completa. Permitiu-se perceber que ninguém é totalmente vítima da sua história.
Existe muita coisa que pode ser diferente se tomarmos o controlo da nossa própria saúde. A sua propriedade (colocar link do artigo sobre a propriedade).
Também tu podes apropriar-te da tua saúde, se tiveres informações sobre a doença, sobre a saúde, sobre a imunidade. E nós mães podemos escrever a história da saúde dos nossos filhos. Esse é um dos nossos poderes!
Recupera a propriedade da tua saúde e transforma a saúde dos teus filhos
A nossa imunidade não é uma coisa estanque ou estática e podemos dividir as pessoas em níveis de saúde e de imunidade. Ao reforçar a imunidade devemos fazê-los de forma personalizada, saber o nível de imunidade em que a pessoa está e a sua constituição, para daí fazer o diagnóstico e apresentar a proposta de tratamento.
Com a Homeopatia é preciso agir rapidamente, como tudo o resto na saúde. Quanto mais rápido tomarmos uma atitude mais rápido encontramos a doença na sua fase de desenvolvimento e ativa e mais rapidamente vamos conseguir impactar aquele organismo e impedir que esta progrida.