Muitas vezes antes da criança melhorar, existe a tendência a piorar.
Para ti que és mãe, é normal ficares alarmada com essa situação e achares que é uma regressão.
Mas, no fundo, é necessário que tenhas confiança no corpo da tua criança e reconheças os sinais.
Como podes saber se realmente estão a piorar ou a melhorar?
Para identificar esses sinais é necessário perceber um pouco o que é a resposta imunitária e o sistema imunitário.
Um sinal de uma boa imunidade é a febre, significa que a resposta à doença está a reagir de forma eficaz.
Esta resposta nunca deve ser suprimida, para que a reação natural do organismo não seja “abafada” e a doença não progrida ou se instale.
Não deve ser reprimida nem na criança nem no adulto.
E caso a tua criança adoença sem febre?
Não devia ser, mas é muito frequente. Isto quer dizer que, quando a criança adoece sem ficar febril, o sistema imunitário está debilitado e necessita não só ter uma ajuda para a doença não escalar, como também, ser reforçado.
Podes fazer o teste dos níveis de imunidade da tua criança aqui.
No entanto, uma coisa é a criança ter sintomas e estes escalarem, irem-se complicando. Outra coisa é, os sintomas surgem e depois vão ficando cada vez mais suaves.
Como deves agir para tratar a causa e não os sintomas?
Na fase ativa da doença, esta é bastante silenciosa.
Na sua fase reparatória, isto é, quando a resposta natural do sistema imunitário entra em ação, os sintomas manifestam-se fazendo parte do processo curativo.
Estes sintomas devem anteceder a cura total da criança.
Podes ajudar a resposta imunitária com os tratamentos naturais, não supressivos, mas sim de ajuda à sua recuperação.
E a sua recuperação significa a eliminação dos sintomas, tratando a causa, porque quando a criança está, supostamente, curada mas mantém as ranhocas, ela não está curada, a causa continua lá e muitas vezes torna-se latente.
Deves avaliar bem os seus sintomas para…
1 – Justificar um tratamento
2 – Decidires fazer uma ida ao hospital
3 – Se a crianças está a melhorar ou não para continuar ou alterar a terapia
Por exemplo, na toma de um homeopático, a vigilância tem que ser constante, pois não é seguro dizer quantos dias ao certo irá durar o tratamento.
Isto porque, os sintomas podem alterar, a criança pode ter uma reação diferente ao esperado e tantas outras incógnitas que é necessário avaliar.
E porque o tratamento dura até a criança estar bem. E deve ser alterado se os sintomas se alteram também.
Caso exista repetição da doença?
Na maioria dos casos acontece porque os sintomas foram suprimidos e a causa não foi tratada.
A doença pode ter ficado latente.
Deve ser encontrada a razão do que a deixa doente, o que prejudica a sua recuperação e não a deixa curar, para assim reforçar o seu sistema e resposta imunitária.
Porque a criança, tanto fica debilitada com os episódios de doenças como com os tratamentos desadequados e repressivos.
Para resolver rapidamente estas situações, deves ter sempre disponíveis homeopáticos SOS como este um Kit SOS familiar, com folhinha de instruções.
Deves ter também atenção que uma criança que nunca fica doente não quer dizer que seja saudável. Quer dizer que está em contacto com agentes inflamatórios mas que a sua resposta imunitária não está apta a reagir.
A ausência de doença não significa saúde.