A Homeopatia pode tratar a forma como as emoções são vividas e interpretadas.
Este é um caso prático que relata o tratamento emocional da homeopatia numa criança de três anos.
A Laura recorreu a mim inicialmente para tratar a filha Susana, de três anos, que ficava febril apenas de noite.
Sem mais sintomatologia associada, por vezes tinha sonhos agitados, gritava a dormir, mas tinha também noites de sono tranquilo.
Na nossa análise, a pequena Susana apresentava um historial muito simples, não tinha ficado doente muitas vezes, apenas tinha tido febre duas vezes antes em toda a sua vida.
Podemos adoecer por não exteriorizar sentimentos?
Quando questionei as suas relações interpessoais, entendi que esta febre era causada pela sensação de abandono por parte de um pai ausente.
Interpretei isto como um facto que estaria a causar o desconforto da Susana, que sobretudo, não compreendia nem exteriorizava os seus sentimentos.
É natural que num tratamento homeopático haja uma sensação de agravação?
Iniciámos o tratamento com Natrum Muriaticum na potência 30ch, de acordo com os sintomas relatados.
Nas primeiras noites ainda teve alguma febre baixa, mas durante o dia revelou as primeiras alterações.
A mãe ligou-me e contou-me que chorava e gritava “pai!”, bastante perturbada.
Uma emoção “guardada” traz mais tarde uma doença ao organismo, este era o caminho certo.
A Susana deixou de ter febres noturnas, e ao fim de umas semanas parámos este remédio.
Continuou a demonstrar o seu descontentamento de forma saudável e não teve mais episódios de febre.
Cada tratamento homeopático é completamente individualizado e a utilização deste remédio homeopático neste caso específico não significa que num caso parecido deva ser usado o mesmo. Lê mais sobre como funciona a homeopatia.
Se os sintomas persistirem, consulta um homeopata.