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Por que os tratamentos naturais não dão certo?

Já ouviste, de certeza, alguém dizer que os tratamentos naturais não dão certo, que não confia, entre outros comentários.

Vamos então colocar em pratos limpos o que é um tratamento natural e o porquê de, por vezes, as pessoas pensarem que não funcionam.

O que é um tratamento natural?

Um tratamento natural e um tratamento que não envolve produtos químicos.

Qualquer tratamento, com ou sem receita médica, que tenha na sua constituição químicos, anula imediatamente a ideia de ser tratamento natural.

Na minha filosofia de tratamento, para além de não conter químicos, um tratamento natural deve incluir a análise da pessoa como um todo, do seu sistema, das suas partes do corpo, dos seus hábitos, o seu estilo de vida, a sua parte emocional.

A criança pode queixar-se dos ouvidos, mas eu não vou tratar nem ver apenas os ouvidos, vou ver o seu todo para trazer equilíbrio ao seu corpo e consequentemente aos seus ouvidos.

Aqui não colocamos um penso rápido, ou seja, não tratamos apenas os sintomas. A minha análise é feita com o objetivo de fazer o corpo chegar ao seu equilíbrio, à sua homeostase, e a um padrão de saúde.

Os tratamentos naturais incluem a homeopatia, que não é exclusivamente à base de plantas, mas que é considerada um produto natural.

Existem estudos científicos sobre tratamentos naturais?

Existem vários.

Mas é preciso ter atenção a uma grande controvérsia que existe.

Quando os tratamentos deixaram de ser apenas feitos com plantas e a indústria farmacêutica entrou nesta equação, arranjou forma de, quimicamente, fazer o mesmo que as plantas faziam, no entanto, de forma tóxica e com grandes efeitos secundários, mas de forma muito rentável.

Portanto os medicamentos da medicina convencional, resultam da observação dos efeitos das plantas.

Por outro lado, o método científico, assente nos resultados obtidos através de um grupo de pessoas que é dividido em três partes, a parte que toma o medicamento, a parte que toma o placebo e a de controlo, que não toma qualquer substância, foi criado pelo Dr. Hahnemann, o criador da homeopatia.

Esta metodologia foi criada para testar os efeitos da homeopatia nas pessoas.

Quando existem comentários sobre a não eficácia da homeopatia, devemos-nos lembrar que quem criou o método científico de testagem para a sua própria descoberta, a homeopatia, foi exatamente o seu criador.

Então, os estudos científicos comprovam a eficácia dos tratamentos naturais?

Existem, sim, vários estudos randomizados e com revisão de pares, que comprovam a sua eficácia em vários tratamentos e em vários estados de doença, inclusive cancro, como é o caso da artemisia annua.

Em casos de inflamação, por exemplo a curcuma, tem vários estudos e provas científicas, também.

Como fazer para que os tratamentos funcionem?

Por vezes, mesmo dentro dos tratamentos naturais o que é ou não natural, o que funciona ou não, pode gerar alguma confusão.

Por exemplo, as pomadas que têm corticoides, para tratar dermatites, não são um medicamento natural.

Tudo o que contém princípios químicos ativos não são tratamentos naturais.

Outra situação será comprar uma tintura com 1% e achar que resulta como se tivesse 12%. Não funciona da mesma forma.

Estas razões são as principais porque muitas vezes as evidências de que os tratamentos naturais não funcionam, nos parecem verdadeiras.

Não é por serem naturais, mas sim, porque o princípio da sua utilização não é o correto, como a percentagem da tintura, ou porque achamos que são naturais quando são químicos.

Tu sabes que determinada planta é utilizada no tratamento, no entanto, falta-te a informação sobre a concentração utilizada, de que extrato foi feito, entre outras informações, que são tão importantes, até mesmo para fazer as dosagens. Porque para diferentes concentrações, diferentes dosagens.

Como mães, os principais erros que podemos cometer e que podem fazer o tratamento não funcionar são os seguintes:

Muitas vezes os tratamentos não funcionam, porque pelo meio podem ter existido erros de dosagem, de concentração, entre outros.

Vamos ver quais:

  • Achar que o medicamento que usamos topicamente não é medicamentos, quando o é, na realidade;
  • Falta de informação sobre a concentração dos produtos à base de plantas;
  • Parar o tratamento cedo demais, mesmo que já consigamos ver melhorias em vês da total remissão dos sintomas;
  • Ou, também parar tarde demais, quando já existiu a remissão de todos os sintomas ou os sintomas mudaram, deixando o tratamento de ser o adequado;
  • Manter o mesmo tratamento quando os sintomas alteraram;

Um alerta para estas situações: é muito importante observar as nuances para que o tratamento seja revisto e seja adequado à alteração do quadro sintomático.

A homeopatia necessita ser revista numa base regular, observado o quadro sintomático, mais ou menos de 24h em 24 horas.

Existem provas de que os tratamentos naturais são bem sucedidos?

Falando por experiência pessoal, para além de todos os estudos científicos já referidos, artigos em revistas especializadas, entre outros, os casos tratados por mim têm resultados muito positivos com os tratamentos naturais e o método Imunidade Guerreira.

Questões respiratórias tratadas a tempo, não evoluem para bronquiolites e pneumonias, gastroenterites são tratadas em 24h. Tudo isto em crianças que estão mais próximas da homeopatia ou de outros tratamentos naturais.

As que não estão tão habituadas, levamos um pouco mais de tempo a equilibrar, sendo sempre possível atingir um padrão de saúde regular.

E isto serve também para confirmarmos a eficácia da homeopatia tanto a curto como a longo prazo.

As crianças tratadas com homeopatia reagem muito melhor aos ataques externos, em oposição às que são regularmente tratadas com medicação convencional. Estas têm sintomas mais fortes e durante mais dias.

Aliada à toxicidade do ambiente em que a criança vive, a medicação convencional, também ela tóxica, prejudica e desequilibra o seu microbioma, baixando a sua Imunidade Guerreira.

Quanto mais tratamentos naturais são feitos, melhor resultará a longo prazo, isto porque o microbioma da criança está equilibrado e a sua imunidade está pronta a reagir às agressões exteriores.